sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Moreno da pele clara.

Não sei de verdade. Creio que mais devastador que um meteoro, porém suave como um riacho. Era pra ser desse jeito. Após tantas olhadas pela janela vizinha, e decepcionantes tardes sentada em uma escada. Foi em um fim de tarde, devastada pelo tédio, algo aleatório e corriqueiro talvez, mas que vem fazendo diferença. O tempo é pouco, o sentimento é grande, e a verdade é uma doença agradável. São eternas as risasas, elas se propagam em minha mente, assim como a face levemente rosada, quase sempre mais enrubrecida que o normal. Eu gosto. Se pudesse, seriam eternos os tours, como se eu começasse a desconhecer todos os lugares, e quisesse conhece-los novamente, enquanto não presto atenção em nada, e ouço sua vida tão doce e engraçada que quase me esqueço que também tenho uma pra viver. Sinto-me Amelie Poulain em seus doces e simples momentos. Queria de verdade uma caixa que pudesse guardar tudo isso, e quando quisesse sentir novamente, só fosse necessario abri-la. Ou talvez eu pudesse colocar um espelho dentro de uma caixa, e apenas falar com o reflexo ali dentro. Afinal, somos tão parecidos que as vezes me confundo quem sou eu e quem é você. E se eu me amo, porque não dizer que também amo você e sua presença. É isso, é simples, e precisei de um breve texto pra dizer que posso afirmar que amo você. Independente de ser recíproco belo espelho, só quero te levar como uma bagagem a minha vida toda, mesmo que seu peso seja demais pra suportar, vou levar você. Sei que não é um eterno adeus, apenas uma carta de saudações mas, obrigada por de forma aleatória e não planejada ser o que sempre precisei, um espelho amigo.

3 comentários:

  1. Gostei *_* ..Relatou o grande afeto e amor que sente .. e a segurança e conforto que quando esta com ele.. te dou uma dica visite o site AskMan (www.askman.com.br) ..

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  2. Parei em Amelie, pensei e imaginei como seria a minha vida com o efeito fotográfico com as sobreposições de verde e vermelho acompanhadas da música de Yan Tiersen...
    Então eu voltei a ler e percebi que não é simplesmente escrever sobre amor. Mas, escrever sobre o meu amor. No sentido literal do "meu" = "eu".
    Interpreto como se o espelho fosse o reflexo do meu eu em outra pessoa, o meu amor. Ou... o espelho seja o objeto real, explanar o amor pelo meu eu. Talvez eu já tenha embaralhado os meus pensamentos, a Sur le Fil não sai da minha mente e acabei entrando numa viagem demorada por meus pensamentos.. rs

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